Essa semana, uma carta chegou à rádio, direcionada à Segundinho, com um pedido.
Fabiana, a escritora da carta e ouvinte da Brasil FM, pedia ajuda para D. Alzira, uma senhora que ela tratava como avó e que não podia mais enxergar havia muito tempo. “Ela é uma senhora de idade, que ficou cega e mora só com o filho. Ela é da minha igreja, e tem muita vontade de voltar a enxergar, só que como ela vive só com a aposentadoria, ela não tem como fazer os exames adequados. Ela ainda sai com a minha ajuda e com a de outra irmã, porque a gente pega, leva ela para Igreja. Mas, ela passa o dia todo sozinha”.
Ao ser questionada a respeito do problema na visão de D. Alzira, Fabiana disse que, “Segundo o filho dela, ela trabalhava muito em roça, e por causa dos venenos, dos fertilizantes, que eles usavam naquela época, sem proteção, prejudicou as vistas dela. Ele me disse que não foi nenhuma doença, como catarata, nem nada, o problema foi esse. Tem mais ou menos um ano que eu conheço ela, só que o filho dela disse que já tem mais de oitos anos que ela não enxerga.”
A carta que havia sido lida ao vivo na rádio, sensibilizou um parceiro e, na mesma edição do programa, Segundinho informou que havia conseguido a assistência médica necessária.
Fabiana disse que sozinha não poderia mudar muita coisa, mas que tentou. Tentou como pôde. E, graças a Deus, conseguiu. Tem uma frase que soa um tanto como clichê, mas é a pura realidade: “Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos”. Jorge, da Snack's Mix, que também trabalha com oftalmologistas, se propôs a conceder à D. Alzira todo o tratamento necessário.
“Vocês tem um projeto de Deus, que abençoa vidas, e Segundinho tem o dom do amor, o que é raro hoje, né? Muita gente hoje, procura ajudar o próximo, vendo o retorno lá na frente. Vocês ajudam por amor. E vó, assim, ela não é minha avó de verdade, mas eu tenho um amor muito forte por ela. Eu queria ajudar ela, só que não tinha como fazer isso sozinha. Aí eu tentei através de vocês, do programa.”, finalizou Fabiana.
Foi fundamental a iniciativa, o programa na rádio, a carta, mas, principalmente, a boa vontade de todos os envolvidos.
Agora, vamos todos entrar na torcida por D. Alzira, para que tudo ocorra bem. Quero em breve poder entrevistá-la e mostrar a vocês que tudo deu certo.
